A Caixa Econômica Federal anunciou nesta quarta-feira (23) uma nova redução das taxas de juros para financiamento de veículos novos e usados. Na véspera, medida semelhante foi adotada pelo Banco do Brasil.
As taxas para veículos novos passam a variar entre 0,75% ao mês e 1,65% ao mês. Antes, eram de 0,89% a.m. a 2,25% a.m. As novas condições valem a partir desta sexta-feira (25).
Segundo comunicado do banco, a redução anunciada contempla todos os clientes.
As cotas de financiamento dependem da idade do veículo, podendo alcançar até 100% para veículos novos. Já o prazo do financiamento continua variando entre 6 e 60 meses para veículos com até cinco anos (até 48 meses para veículos com até 10 anos).
O banco passa a oferecer reduções especificas para veículos ecoeficientes ou que tenham seguro da Caixa. Nesses casos, a redução pode chegar a 0,08% sobre a taxa de tabela.
A medida foi informada dois dias após o governo anunciar a redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros. O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos carros nacionais de motor 1.0 caiu de 7% para zero. A redução vale até 31 de agosto deste ano.
Outros bancos já fizeram cortes
O BB foi o primeiro banco a anunciar queda nas taxas de juros, em 4 de abril. Após essa medida, vários bancos também cortaram as taxas, entre eles Caixa, Bradesco, Itaú, Santander, HSBC e Citibank.
Em abril, a presidente Dilma Rousseff elevou o tom na guerra do governo para que bancos privados reduzam os juros cobrados aos consumidores. Em pronunciamento na TV, Dilma pressionou as instituições a seguir o movimento de cortes anunciado pelos concorrentes públicos e disse ser inadmissível que o Brasil continue com uma das taxas mais altas do mundo.
A guerra para a redução das taxas se intensificou nas últimas semanas, com Banco do Brasil e Caixa anunciando cortes nos juros numa tentativa de forçar uma redução por bancos privados, que acompanharam em parte o movimento.
Além de usar os bancos estatais como arma para forçar a redução das taxas, o governo tem tido a colaboração do Banco Central, que tem cortado sistematicamente a taxa básica de juros brasileira (Selic), hoje em 9%.
Dilma e outros integrantes do governo vêm demonstrando publicamente desagrado com as taxas de juros e o spread bancário. Spread é o ganho que os bancos têm com os juros. Quando eles emprestam dinheiro para seus clientes, como no cheque especial, cobram juros muito maiores do que os juros que pagam aos clientes que investem em fundos, por exemplo. Essa diferença de juros é que é chamada de spread.
Fonte: Do UOL, em São Paulo.
Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.
Nenhum comentário:
Postar um comentário