Segundo os consultores financeiros, o meio em que vivemos exerce uma enorme influência sobre a forma como lidamos com o dinheiro. Se nossos amigos e colegas de trabalho são consumidores ingênuos, há uma forte tendência em seguirmos o padrão. Na família, conceitos sobre poupança e investimento passam de pai para filho. No Brasil ainda há poucos textos sobre finanças pessoais e a maior parte da cultura financeira de uma família ainda é adquirida de uma maneira informal. Os consultores ressaltam que as pressões da sociedade e pessoas que nos cercam são determinantes. Nos tornamos consumistas, desejando muitas vezes adotar estilos de vida que não são os nossos, apenas para nos igualarmos a pessoas que admiramos. Os consultores alertam que devemos conhecer perfeitamente nossas limitações e viver de acordo com nossas receitas, o que geralmente não acontece. Ao comprar, pare e conte até 10 Poupar com sabedoria e gastar com prudência devem ser a meta do consumidor de hoje, aconselham os pesquisadores da área financeira. Os consultores afirmam que o dinheiro que ganhamos pode não dar para comprar tudo, mas é suficiente para a maior parte das coisas que precisamos. É uma questão de planejar e determinar quais são os seus valores de consumo e os de sua família. O primeiro passo, ensinam os consultores, é contar até 10 (ou até 20 se for preciso) antes de comprar um bem e, durante esses poucos segundos, questionar: Isso é uma prioridade para mim? Será que estou comprando isso só para satisfazer a minha vaidade e deixar alguém com inveja ou por que preciso? De acordo com os consultores financeiros, são mais comuns os gastos inúteis com carro, eletrodomésticos e produtos eletrônicos, que seriam melhor aproveitados se fossem investidos em uma aplicação financeira para garantir o futuro. Os gastos supérfluos são aqueles que impedem as chances de se ter uma poupança e, dependendo do caso, nos colocam em situações constrangedoras, como a de ter um cheque devolvido por falta de fundos ou ainda, constar no banco de dados de proteção ao crédito. Antes de comprar, a pessoa deve analisar a relação custo–benefício que aquele produto vai proporcionar. Vale a pena comprar um produto que custa mais do que um modelo similar, só porque tem um detalhe novo? Justifica-se pagar o triplo por um aparelho de som, quando existe outro mais barato, só porque ele tem uma série de funções que provavelmente você nunca vai usar? Os consultores alertam: o principal corte em despesas inúteis que uma família pode fazer é nos gastos com juros. Segundo pesquisas, 25% da renda vai embora em juros. Cuidado com compras a prazo Estudos nacionais da Serasa Experian revelam que quanto maior o número de parcelas oferecido ao consumidor maior é o risco de inadimplência. Ou seja, à medida que aumenta o prazo do cheque para compensação, o risco de que ele não tenha fundos cresce exponencialmente. De acordo com os estudos, houve um alongamento nos prazos de recebimento de cheques pré-datados nos últimos anos. O aumento da inadimplência com o passar do tempo pode ser atribuído, de um lado, a uma parte dos lojistas, que, ao esticar os prazos, não usa metodologias adequadas de análise de crédito, e, de outro, ao consumidor, que não planeja o seu orçamento. O cheque à vista é um instrumento de pagamento muito seguro. O problema é que muitos lojistas passaram a confiar no pré-datado como se ele fosse um cheque à vista. Só que os riscos não são iguais. O cheque pré-datado é um excelente instrumento de pagamento, desde que seja tratado pelo lojista como uma venda a prazo. Isso significa ter métodos para analisar a capacidade de pagamento do cliente ao longo do tempo. Não basta consultar o primeiro cheque para saber se a venda é boa ou não. É preciso uma gestão mais técnica dos cheques. Quanto ao consumidor, o que se observa é que, aparentemente, a maioria não faz planejamento a longo prazo. Quando compra os presentes, no Dia das Crianças, em outubro, em seis parcelas, ele não costuma parar para pensar que, em dezembro, haverá mais despesas com o Natal e, em janeiro e fevereiro, terá gastos extras, como IPVA, uniforme e material escolar. Além disso, não trabalha com a possibilidade de um imprevisto, como doença ou desemprego. Fonte: http://www.serasaexperian.com.br Abraão Michelon Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah. | |||||||||||
sexta-feira, 22 de junho de 2012
A influência do meio em que vivemos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário