domingo, 1 de abril de 2012

TV demais


TV DEMAIS: bom ou ruim? 
Um estudo do pesquisador Erik Landhuis, da Universidade de Otago, em Dunedin (Nova Zelândia), publicado na revista americana Pediatrics avaliou mil jovens de 15 anos e comparou o tempo que ficavam na frente da tevê com a capacidade de se concentrarem.
Espantosamente, descobriu que quando esses adolescentes tinham entre 5 e 11 anos gastavam em média duas horas por dia assistindo à tevê. Entre os 13 e os 15 anos essa média subiu para três horas diárias, e foi o suficiente para aumentar em 40% os problemas de atenção.
O autor sugere que a tevê hiperestimula o cérebro e faz com que se perca o costume de prestar atenção em atividades que exigem uma concentração maior, tais como ler, jogar xadrez ou assistir às aulas. Assistir à tevê, prossegue, faz com que a criança se sinta atraída pelo aparelho a ponto de criar um grau de dependência.
Podemos dizer que controlamos as crianças ou os jovens mas, na realidade não conseguimos controlar e isso tem afetado muito a capacidade geral deles.
Precisamos tomar cada vez mais cuidados, pois nossos canais de televisão estão uma aberração, denegrindo a família, incentivando a pornografia, invertendo os valores e banalizando a família.
A questão deve ser encarada também como um problema de saúde pública. Precisamos cobrar mais de nossos governantes uma posição mais séria sobre o conteúdo dos nossos canais de televisão, afinal eles são uma concessão publica.... Crianças americanas com mais de 8 anos ficavam mais tempo assistindo à tevê ou jogando no computador do que em qualquer outra atividade, exceto no período de sono.
Estudos, por 20 anos, 700 famílias do estado de Nova York foram acompanhadas por Jeffrey Johnson, do Instituto Psiquiátrico do Estado de Nova York. Os adolescentes dessas famílias foram avaliados em relação à capacidade de se concentrarem. Os que assistiam mais tinham duas vezes mais risco de apresentar dificuldades de aprendizado e alterações de comportamento. O risco era de 15%, para quem assistia menos de uma hora por dia, e ia para 30% em quem ficava mais de três horas na frente da telinha.
Quase um terço dos “viciados” em TV ficram com notas baixas, enquanto apenas 10% dos que assistiam menos de uma hora por dia tiveram o problema.
O pesquisador acompanharam esses jovens até os 33 anos e mostrou que os problemas de atenção continuavam a existir apesar da passagem do tempo. Para os adultos não parece haver solução para o vício, mas com nossos filhos pode ser diferente. Recomenda-se que, somado, o tempo na TV e nos jogos eletrônicos não se ultrapasse uma hora por dia. E mais: o tempo “livre” deve ser dividido entre atividades esportivas, leitura e diálogo familiar.
Vamos se conscientizar que a TV só faz mal, ainda mais a brasileira que está um lixo.

  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah

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