quarta-feira, 8 de agosto de 2012

O QUE É POLÍTICA FISCAL?

Entende-se por política fiscal, a atuação do governo na arrecadação de impostos e seus gastos. Neste caso, o governo atua sobre o sistema tributário de forma alterar as despesas do setor privado.

A arrecadação de impostos afeta o nível da demanda ao influir na renda disponível que os indivíduos poderão destinar para o consumo e poupança. Dado um nível de renda, quanto maiores os impostos, menor será a renda disponível e, portanto o consumo. Os gastos são diretamente um elementos da demanda; dessa forma, quanto maior o gasto público, maior a demanda e maior o produto.

Assim, se a economia apresenta tendência para a queda no nível de atividade, o governo pode estimulá-la, cortando impostos e/ou elevando gastos. Pode ocorrer o inverso, caso o objeto seja diminuir o nível de atividade. Qualquer aumento de imposto ou a criação de um novo, somente poderá entrar em vigor no ano seguinte à sua promulgação.

A carga tributária total no Brasil não é particularmente alta, é menor que a dos EUA e muito menor que a da Europa. Porém sua distribuição é bastante anormal. Apenas 6.2% do arrecadado se refere ao Imposto de Renda de Pessoas Físicas, participação essa que nos países industrializados varia geralmente entre 18% e 26% e nos EUA chega a 38%.

A maior parte da nossa carga tributária se concentra nos impostos indiretos (46% da arrecadação total), contra l5% a 30% nos países industrializados e sobre as operações financeiras, cuja arrecadação total é de 4.4% do total, conta 0.1% a 2.3% nos países desenvolvidos.

No que se refere aos impostos diretos, à sonegação é pública e do conhecimento de todos, principalmente nas camadas mais alta. Empresários fazendeiros e altos executivo camuflam seus ganhos e superestimam sua despesas, usando todos os tipos de filigranas e engodos. A classe média, não assalariada - profissionais liberais micro-empresários e médios proprietários rurais - também ignora, na prática, o Imposto de Renda.

 Todo brasileiro que já pagou um dentista ou médico do seu próprio bolso sabe que tratamento “com recibo” é bem mais caro. Um grande número de assalariados razoavelmente bem pagos, mas incluídos na economia informal – geralmente na qualidade de “prestadores de serviços” – também não contribui. Estimar o tamanho da nosso economia informal é um exercício de adivinhação.

 A maioria dos brasileiros, mesmo participando da economia formal, deixa de pagar Imposto de Renda, pelo simples fato de não ter renda para isso, pois o mesmo é cobrado sobre salários a partir de R$ 1.372,81 mensais, mais de 46% da população tem renda inferior a R$ 824,00 mensais e outros 31% estão da faixa de R$ 824,00 a R$ l.500,00 mensais, também praticamente isentos em razão das deduções e do fato que muitas vezes essa renda familiar provém de mais de um salário, nenhum dos qual superior a R$ l.372,81. Desta forma, no Brasil de Lula, quem paga IR é essencialmente a classe média assalariada e com carteira assinada.



Para se ter uma idéia da brutalidade do atual sistema tributário brasileiro, o chamado, Take Home Salary, que é a parcela do salário que o trabalhador leva para casa, no caso brasileiro, é em média menor que 40%, em conseqüência dos encargos sociais que elevam muito o custo da mão-de-obra.

 É por isso que comumente afirmamos que o Brasil é um país de salários miseráveis e de custo da mão-de-obra altíssimo. Enquanto isso em Taiwan (Ilha de Formosa), ou a Coréia, o trabalhador recebe cerca de 90% a 95% do que custa para seu empregador. O economista José Pastore, chega afirmar que os encargos sociais chegam a 102% no Brasil, contra apenas 9% nos EUA. Para Pastore, encargo social é aquilo que se acrescenta por lei ao salário básico.

Diante disto, afirmamos com total convicção e segurança que o Brasil tornou-se uma ilha de tributos e loterias. Aliás, as loterias são as melhor maneiras de “tributar” a população de baixa renda.

GLOSSÁRIO
 Imposto Direto - Mede a riqueza dos contribuintes, incidindo diretamente sobre seus capitais ou suas rendas, e depende da importância das riquezas possuídas ou das rendas ou salários recebidos.

Imposto Indireto
 - Decorre da produção e comercialização. Em suma, incide sobre vendas, produção, importação. etc.

Fonte: http://www.carlosescossia.com




Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.  

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A política no Brasil nos dias de hoje

A política brasileira atual é realizada através das três grandes esferas de poder: o Poder Executivo, o Legislativo e o Judiciário.



Olho com cores da bandeira do BrasilA atual politica no Brasil é caracterizada por uma república federal presidencialista, com regime democrático-representativo. Em outras palavras, a população tem o poder de escolher seus representantes. A designação de República acontece porque há a existência de um chefe de estado temporário, eleito pelo povo. O Estado do Brasil é composto por unidades federativas com autonomia política garantida pela Constituição Federal, por isso a denominação de Federação. E a República é considerada presencial porque todas as funções do chefe de Estado e do chefe de Governo estão reunidas em um único órgão: a presidência da República.

Indicadores políticos Brasil

Urna eletrônica
A revista britânica The Economist criou um importante indicador chamado Índice de Democracia, que avalia o quanto o povo de um país influencia nas decisões tomadas pelo Estado. Nos quesitos referentes ao pluralismo e ao processo eleitoral o Brasil nos dias de Hoje recebe uma excelente nota (9,5) e isso também acontece no quesito liberdades civis (9,1). Porém, o país possui desempenho bastante inferior nos quesitos participação e cultura política (respectivamente 5,0 e 4,3). Nestes quesitos, o desempenho brasileiro é comparável ao de países como Malauí, Uganda e Cuba, considerados regimes autoritários e mistos. Outra informação interessante é que o Brasil ocupa a posição 75 no ranking dos países menos corruptos, empatando com países como Colômbia, Peru e Suriname.

Organização político-administrativa do Brasil

Praça dos três poderesO Estado do Brasil é dividido, principalmente, em três setores conhecidos como esferas de poder. O Poder Executivo tem como chefe o Presidente da República, que é eleito por voto direto e para um mandato de quatro anos, que pode ser renovado por mais quatro, também através de eleição. Nos estados, o Executivo é realizado pelos governadores e, nos municípios, pelos prefeitos. O Poder Legislativo é composto, em escala federal, pelo Congresso Nacional, este dividido entre a Câmara dos Deputados e o Senado. Na Câmara, são eleitos deputados federais que dividem as cadeiras a fim de respeitar as diferenças existentes entre as 27 Unidades da Federação (estados). No senado, são eleitos 3 senadores por cada estado, e estes devem cumprir um mandato de 8 anos cada. O Poder legislativo é exercido pelas Assembleias Estaduais (deputados estaduais) e, nos municípios, pelas Câmaras Municiais (vereadores).

Poder Judiciário Brasileiro organização

A terceira esfera de poder é caracterizada pelo Judiciário, que tem sua instância máxima no Supremo Tribunal Federal (STF). Este é responsável pela interpretação da Constituição e é composto por onze Ministros, indicados pelo Presidente sob aprovação do Senado. A composição dos ministros do STF não se renova completamente em cada mandato presidencial, pois o presidente somente indica outro ministro em casos de aposentadoria ou falecimento.
A democracia no Brasil é representativa porque a soberania do povo não é exercida diretamente, e sim através da eleição do chefe do poder executivo e dos integrantes do poder legislativo.
  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.  

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Tire suas dúvidas sobre o INSS

O INSS é o responsável em receber as contribuições para manter a Previdência Social, responsável no pagamento de vários benefícios.


Logo da Previdência Social
O Instituto Nacional do Seguro Social ou simplesmente INSS, é uma instituição do Governo Federal que recebe contribuições para manutenção da Previdência Social, responsável pelo pagamento de alguns benefícios. Parte dessa contribuição é descontada do funcionário em folha de pagamento, referente à faixa salarial do trabalhador que varia entre 8% a 11% do valor do salário.
A Previdência Social por intermédio do INSS oferece vários benefícios, porém muitas duvidas sobre o INSS rodam os contribuintes, dentre os mais procurados estão os relacionados à aposentadoria, auxílio doença e licença maternidade que trataremos nesse artigo. Para conhecer mais benefícios e sanar todas as dúvidas, consulte o site da Previdedência Social.

Dúvidas do INSS aposentadoria

Idoso pensativo
Tem direito à aposentadoria por idade os trabalhadores urbanos do sexo masculino a partir dos 65 anos e feminino a partir de 60 anos de idade, os trabalhadores rurais podem pedir aposentadoria por idade a partir dos 60 anos. Para solicitar o benefício os trabalhadores urbanos precisam provar 180 contribuições mensais e os rurais 180 meses de atividade rural, o trabalhador não precisa sair do emprego para solicitar o benefício. Aposentadoria por invalidez é concedido ao trabalhador que por doença ou acidente for considerado pela perícia médica da Previdência Social inapto a continuar exercendo suas atividades ou qualquer tipo de serviço que garanta seu sustento, não tem direito ao benefício quem já tiver doenças ou qualquer tipo de lesão que possa gerar o benefício, a não ser que a atividade agrave o caso. O benefício deixa de ser pago quando o trabalhador recupera a capacidade de realizar as atividades.

Dúvidas INSS auxílio doença

Médico olhando prontuário de paciente
Esse benefício é pago para o trabalhador que por motivos de doença necessite ficar afastado do trabalho por mais de 15 dias, é pago pela empresa até o 15° dia e a partir do 16° é pago pela Previdência Social. Para a concessão deste benefício o trabalhador precisa comprovar através de exames sua incapacidade que deve ser aprovado pela perícia médica da Previdência, para ter direito o trabalhador terá que ter contribuído com pelo menos 12 meses, esse prazo não é exigido em caso de acidente de trabalho ou fora do trabalho.

Dúvidas do INSS licença maternidade

Mãe e bebê
O benefício é um direito de todas as mulheres que trabalham e contribuem com a Previdência Social, o valor pago será o mesmo do salário recebido mensalmente, a licença maternidade pode ser solicitada até o 8º mês de gestação, ou antes, caso haja risco, o período de afastamento por lei é 4 meses, pois a lei que prevê a ampliação da licença ainda não foi aprovada para todas as categorias, porém alguns sindicatos tem trabalhado junto as empresas para que a licença maternidade possa ser estendida, mas vai da empresa aceitar ou não.
Em vista dos benefícios fornecidos e da segurança que o trabalhador pode ter no futuro, vale a pena contribuir com o INSS.
  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.  

terça-feira, 10 de julho de 2012

Relator apresenta nesta terça parecer do MP do Código Florestal


Com ou sem entendimento entre governo federal e a bancada ruralista do Congresso, especialmente na Câmara, o relator da Medida Provisória do Código Florestal (MP 571/2012), senador Luiz Henrique (PMDB-SC), apresentará nesta terça (10) seu parecer na comissão especial do Congresso que analisa a admissibilidade da matéria.
A falta de acordo com ruralistas, que reivindicam mudanças no texto preparado pelo relator, fez com que o governo pedisse um prazo à Luiz Henrique para que seu parecer fosse reavaliado pelos ministros envolvidos. O comunicado foi feito pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, após reunião na manhã de hoje (9) entre a presidenta Dilma Rousseff e ministros.
“O governo quer, ainda, analisar com os próprios ministros esses textos [as mudanças propostas pelo Congresso à MP], para que possa dizer se concorda ou não”, disse o senador. Luiz Henrique destacou que a elaboração do parecer que apresentaria na reunião, anteriormente prevista para hoje, contou com a participação de técnicos da Casa Civil da Presidência; da Secretaria de Relações Institucionais; do Meio Ambiente; da Agricultura; do Desenvolvimento Agrária e das Cidades.
No seu parecer, Luiz Henrique previa a preservação de 20 metros de área ripária (matas ciliares) em rios com mais de 10 metros de largura para propriedades entre quatro e dez módulos. A bancada ruralista quer reduzir essa área para 15 metros.
Luiz Henrique disse que, a princípio, está mantido em seu parecer o gatilho que prevê a preservação dos 20 metros de matas ciliares desde que não ultrapasse 25% do tamanho da propriedade que tiver entre quatro e dez módulos fiscais. Esse é um ponto que, segundo o relator, também não há acordo. “Vamos aplainar isso até amanhã”.
Outro ponto de discórdia entre ambientalistas, ruralistas e governo diz respeito à recuperação de áreas degradas no setor urbano. No seu texto, Luiz Henrique manteve a prerrogativa das prefeituras, com base no plano diretor e na lei de uso do solo, estabelecerem a forma como será feita essa recuperação.
O senador ressaltou, no entanto, ter colocado “três travas” para evitar o “liberou geral nas cidades”. Segundo o relator, os prefeitos terão que submeter suas propostas ao Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), obedecer critérios estabelecidos no Estatuto das Cidades e, também, no Plano Nacional de Defesa Civil.
Também está pendente acordo sobre o tempo necessário para o pousio (descanso da terra). Enquanto alguns parlamentares defendem o pousio de dez anos, outros querem reduzir para cinco anos com a utilização de 25% dessas terras.
Fonte: www.uol.com.br
  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.  

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Governo corta juros de longo prazo e injeta R$ 8,4 bi para estimular economia


O governo lançou nesta quarta-feira (27) um pacote de estímulos à indústria nacional no valor de R$ 8,4 bilhões, a serem injetados a partir do segundo semestre, e anunciou também um corte nos juros de longo prazo para baratear investimentos.
Nomeado de PAC Equipamentos, em referência ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o plano prevê investimentos desde a área de defesa, passando pela saúde, até a compra de ônibus e carteiras escolares. Do total de R$ 8,4 bilhões, mais de R$ 6 bilhões não estavam previstos no orçamento deste ano, afirmou a presidente Dilma Rousseff.
No mesmo anúncio, o governo também reduziu a Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), que serve de referência para a correção dos empréstimos feitos pelo BNDES  (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ao setor produtivo. A queda --de 6% para 5,5%-- valerá também para empréstimos já contratados. Mesmo não interferindo diretamente nos empréstimos feitos às pessoas físicas, a redução da taxa pretende estimular os investimentos, já que incentiva a tomada de crédito pelas empresas.  
As medidas foram divulgadas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que citou o plano como "mola mestre" para enfrentar as turbulências econômicas no exterior. 
"A crise europeia continua piorando e está deprimindo o crescimento da economia mundial. O crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] mundial será de 3%, em 2012. Em função deste cenário, temos que continuar com medidas de estímulo. Esta não foi a primeira, nem será a última", afirmou.
Em seguida, Dilma afirmou que a crise atual "deve ser mais crônica e mais longa" do que a detonada em 2008, com a falência do banco Lehman Brothers, e exige mais medidas.
"Estamos esperando que uma solução mais sistêmica surja", disse ela, prometendo que, apesar dos incentivos à indústria, o Brasil não se permitirá "aventuras fiscais". "Não podemos fingir que nada está acontecendo", declarou. 
Segundo Dilma, o Brasil está "otimista, apesar de sóbrio".
A crise internacional já gerou ações do governo, em meio a previsões de que o PIB (Produto Interno Bruto) crescerá cerca de 2% neste ano, abaixo até do desempenho do ano passado, quando as riquezas produzidas pelo país só avançaram 2,7%.

Compras do governo darão preferência a produtos nacionais

O peso das compras do governo é grande para várias indústrias. A decisão do Palácio do Planalto de comprar 8.000 caminhões, por exemplo, representa 8,4% do setor nos últimos seis meses do ano. 
O pacote do governo inclui a compra de ônibus para transporte escolar, caminhões e veículos para as Forças Armadas, ambulâncias para o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), caminhões e perfuratrizes para poços artesianos que ajudam no combate à seca, retroescavadeiras para manutenção de estradas vicinais, e móveis para escolas públicas.
As compras do governo darão preferência à indústria nacional na área de equipamentos e materiais hospitalares, ainda que os produtos sejam mais caros que os importados. A regra entrará em vigor já no segundo semestre deste ano. Isso vale para equipamentos como tomógrafos e aparelhos de hemodiálise, e representa um potencial de compra de R$ 2 bilhões, segundo Mantega. 
A ideia é "aceitar" produtos nacionais mais caros dentro de um percentual estipulado em 20% para produtos de alta complexidade, 15% para média complexidade e 8% para baixa complexidade.  

Queda dos juros e câmbio desvalorizado vão continuar

O ministro Mantega comemorou ainda durante a cerimônia a desvalorização do real frente ao dólar.
"Os custos em dólar estão caindo. A produção brasileira se torna mais barata e mais competitiva. Estamos exportando mais e importando menos. A queda dos juros e o câmbio desvalorizado vão continuar", disse.
(Com informações da Reuters)


  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.  

sexta-feira, 22 de junho de 2012

A influência do meio em que vivemos




O que é Planejamento Financeiro Pessoal?Significa ordenar a nossa vida financeira de tal maneira que possamos sempre ter reservas para os imprevistos da vida e sistematicamente, vagarosamente, construir um patrimônio (financeiro e imobiliário), que garanta na aposentadoria fontes de renda suficientes para termos uma vida tranqüila e confortável.  
 

A influência do meio em que vivemos

Ilustração - A influência do meio em que vivemosSegundo os consultores financeiros, o meio em que vivemos exerce uma enorme influência sobre a forma como lidamos com o dinheiro. Se nossos amigos e colegas de trabalho são consumidores ingênuos, há uma forte tendência em seguirmos o padrão. Na família, conceitos sobre poupança e investimento passam de pai para filho. No Brasil ainda há poucos textos sobre finanças pessoais e a maior parte da cultura financeira de uma família ainda é adquirida de uma maneira informal.
Os consultores ressaltam que as pressões da sociedade e pessoas que nos cercam são determinantes. Nos tornamos consumistas, desejando muitas vezes adotar estilos de vida que não são os nossos, apenas para nos igualarmos a pessoas que admiramos. Os consultores alertam que devemos conhecer perfeitamente nossas limitações e viver de acordo com nossas receitas, o que geralmente não acontece.


Ao comprar, pare e conte até 10



Ilustração - Ao comprar, pare e conte até 10Poupar com sabedoria e gastar com prudência devem ser a meta do consumidor de hoje, aconselham os pesquisadores da área financeira.
Os consultores afirmam que o dinheiro que ganhamos pode não dar para comprar tudo, mas é suficiente para a maior parte das coisas que precisamos. É uma questão de planejar e determinar quais são os seus valores de consumo e os de sua família.
O primeiro passo, ensinam os consultores, é contar até 10 (ou até 20 se for preciso) antes de comprar um bem e, durante esses poucos segundos, questionar: Isso é uma prioridade para mim? Será que estou comprando isso só para satisfazer a minha vaidade e deixar alguém com inveja ou por que preciso?
De acordo com os consultores financeiros, são mais comuns os gastos inúteis com carro, eletrodomésticos e produtos eletrônicos, que seriam melhor aproveitados se fossem investidos em uma aplicação financeira para garantir o futuro.
Os gastos supérfluos são aqueles que impedem as chances de se ter uma poupança e, dependendo do caso, nos colocam em situações constrangedoras, como a de ter um cheque devolvido por falta de fundos ou ainda, constar no banco de dados de proteção ao crédito.
Antes de comprar, a pessoa deve analisar a relação custo–benefício que aquele produto vai proporcionar. Vale a pena comprar um produto que custa mais do que um modelo similar, só porque tem um detalhe novo? Justifica-se pagar o triplo por um aparelho de som, quando existe outro mais barato, só porque ele tem uma série de funções que provavelmente você nunca vai usar?
Os consultores alertam: o principal corte em despesas inúteis que uma família pode fazer é nos gastos com juros. Segundo pesquisas, 25% da renda vai embora em juros.


Cuidado com compras a prazo
Ilustração - Cuidado com compras a prazoEstudos nacionais da Serasa Experian revelam que quanto maior o número de parcelas oferecido ao consumidor maior é o risco de inadimplência.
Ou seja, à medida que aumenta o prazo do cheque para compensação, o risco de que ele não tenha fundos cresce exponencialmente.
De acordo com os estudos, houve um alongamento nos prazos de recebimento de cheques pré-datados nos últimos anos.
O aumento da inadimplência com o passar do tempo pode ser atribuído, de um lado, a uma parte dos lojistas, que, ao esticar os prazos, não usa metodologias adequadas de análise de crédito, e, de outro, ao consumidor, que não planeja o seu orçamento.
Ilustração - Dicas da Serasa para Defender seu Crédito Pessoal O cheque à vista é um instrumento de pagamento muito seguro. O problema é que muitos lojistas passaram a confiar no pré-datado como se ele fosse um cheque à vista. Só que os riscos não são iguais.
O cheque pré-datado é um excelente instrumento de pagamento, desde que seja tratado pelo lojista como uma venda a prazo. Isso significa ter métodos para analisar a capacidade de pagamento do cliente ao longo do tempo. Não basta consultar o primeiro cheque para saber se a venda é boa ou não. É preciso uma gestão mais técnica dos cheques.
Quanto ao consumidor, o que se observa é que, aparentemente, a maioria não faz planejamento a longo prazo. Quando compra os presentes, no Dia das Crianças, em outubro, em seis parcelas, ele não costuma parar para pensar que, em dezembro, haverá mais despesas com o Natal e, em janeiro e fevereiro, terá gastos extras, como IPVA, uniforme e material escolar. Além disso, não trabalha com a possibilidade de um imprevisto, como doença ou desemprego.


Fonte: http://www.serasaexperian.com.br

  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah. 




 
 

quarta-feira, 20 de junho de 2012

O que é meio ambiente?


Ecologia:
"Ciência que estuda a dinâmica dos Ecossistemas, ou seja, os processos e as interações de todos os seres vivos entre si e destes com os aspectos morfológicos, químicos e físicos do ambiente, incluindo os aspectos humanos que interferem e interagem com os sistemas naturais do planeta.”
Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais (Lima-e-Silva, 2000).



Meio ambiente:
“Conjunto de fatores naturais, sociais e culturais que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado por eles.”
Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais (Lima-e Silva, 2000).
“Meio Ambiente é tudo o que tem a ver com a vida de um ser (plantas, animais, pessoas) ou de um grupo de seres vivos. (...) os elementos físicos, vivos, culturais e a maneira como esses elementos são tratados pela sociedade.”
Meio Ambiente - A Lei em Suas Mãos. (Neves e Tostes, 1992).
O meio ambiente não é visto apenas como a natureza intocada, um pedaço da Terra onde o ser humano é separado da natureza, mas como qualquer espaço, mesmo onde há a interação com o ser humano, suas modificações ao meio, sua cultura. A espécie humana é mais uma espécie fazendo parte do conjunto das espécies vivas da Terra.
Na literatura são encontradas algumas definições:
“Aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas” (Dicionário Aurélio);
“Conjunto de fatores naturais, sociais e culturais que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado por eles” (Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais - Lima-e-Silva, 2000);
“Conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” (Lei 6.938, de 31/08/1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente);
“Meio Ambiente é tudo o que tem a ver com a vida de um ser ou de um grupo de seres vivos. Tudo o que tem a ver com a vida, sua manutenção e reprodução. Nesta definição estão: os elementos físicos (a terra, o ar, a água), o clima, os elementos vivos (as plantas, os animais, os homens), elementos culturais (os hábitos, os costumes, o saber, a história de cada grupo, de cada comunidade) e a maneira como estes elementos são tratados pela sociedade. Ou seja, como as atividades humanas interferem com estes elementos. Compõem também o meio ambiente as interações destes elementos entre si, e entre eles e as atividades humanas. Assim entendido, o meio ambiente não diz respeito apenas ao meio natural, mas também às vilas, cidades, todo o ambiente construído pelo homem” (Neves e Tostes, 1992, p. 17).
A Constituição Federal refere-se ao meio ambiente no seu Capitulo VI:
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações” (Constituição da República Federativa do Brasil, 1988 - CAPÍTULO VI - DO MEIO AMBIENTE, Art. 225).
Como mais de 80% da população mundial vivem atualmente nas cidades, a discussão do meio ambiente com foco nas áreas urbanas é necessária e urgente, principalmente em virtude da degradação ambiental e da baixa qualidade de vida de uma grande parcela da população.
  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah. 

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Cidades brasileiras com mais acesso a internet

O Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a Fundação Telefônica, divulgou recentemente um estudosobre a inclusão digital no país que mostra, entre outros dados interessantes, as cidades brasileiras com mais acesso a internet.
Através do estudo, foram mapeadas as formas de acesso à tecnologia digital, a sua qualidade, para quais finalidades acontece o acesso e o retorno proporcionado por ele, informações que irão servir para a adoção de medidas que objetivam melhorar o bem-estar da população e também combater o “apartheid digital”, tanto por parte do estado quanto da iniciativa privada.
A pesquisa revelou ainda que, levando em conta todas as residências do Brasil, cerca de um terço delas (33%) possuem acesso a internet, número que coloca o país na 63ª posição do ranking mundial. Para se ter uma ideia, na Suécia, líder mundial, 97% dos domicílios estão conectados

As cidades com mais acesso

463911 cidades brasileiras com mais acesso a internet 1 Cidades brasileiras com mais acesso a internet
São Caetano do Sul (SP) é a cidade com mais acesso a internet no Brasil, de acordo com a FGV.
De acordo com a pesquisa, as cidades com mais acesso a internet no Brasil são:
1º – São Caetano do Sul (São Paulo): 74,07% das residências possuem computador com internet
2º – Vitória (Espírito Santo): 68,41%
3º – Santos (São Paulo): 67,83%
4º – Florianópolis (Santa Catarina): 67,67%
5º – Niterói (Rio de Janeiro): 62,72%
6º – Curitiba (Paraná): 62,71%
7º – Santo André (São Paulo): 61,40%
8º – São José (Santa Catarina): 60,57%
9º – Valinhos (São Paulo): 60,24%
10º – Americana (São Paulo): 60,05%

O outro lado da moeda

463911 cidades brasileiras com mais acesso a internet 2 Cidades brasileiras com mais acesso a internet
Por outro lado, em algumas cidades do país ainda não há o acesso doméstico a internet.
Mesmo com todo o desenvolvimento tecnológico, existem cidades no Brasil nas quais o acesso a internet ainda é praticamente inexistente, pelo menos quando se leva em conta a conexão à web usando um computador (sem contar os acessos com smartphones ou tablets), de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, que divulgou também o ranking das cidades com menos acesso a internet.
Nesses municípios, a pesquisa aponta apenas o número de lares que possuem computador.
1º – São Lourenço do Piauí (Piauí): 0,43% das casas possuem computador
2º – São João da Ponta (Pará): 0,68%
3º – Chaves (Pará): 0,69%
4º – Aroeiras do Itaim (Piauí): 0,77%
5º – Santo Amaro do Maranhão (Maranhão): 0,98%
6º – Paquetá (Piauí): 1,39%
7º – Currais (Piauí): 1,39%
8º – Coronel José Dias (Piauí): 1,46%
9º – São Félix das Balsas (Maranhão): 1,73%
10º – Pavussu (Piauí): 2,07%
  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah. 

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Meio ambiente e cidadania


A qualidade do meio ambiente está intimamente ligada ao exercício da cidadania, pois é necessidade para a própria preservação da vida.



Mãos envolvendo árvoreMuitas ações se realizam na intenção de preservar o meio ambiente. Uma delas é a Educação Ambiental, a qual, para que funcione se faz necessária a participação da sociedade como um todo e, sendo participativa, colabore para a mudança de hábitos com relação aos problemas ambientais. Evidente que isso não acontecerá do dia para a noite, mas na insistência nesse trabalho de educação, irá possibilitar o engajamento e a participação de todos, isto é, a escola, a família e a comunidade. Importante ressaltar que é obrigação do Estado fornecer as diretrizes para o desenvolvimento das ações.

Meio ambiente conceito

Mundo em gota de folhaO meio ambiente se denomina como o conjunto de condições, leis, influências e infraestrutura física, química e biológica que dará sustentação à vida nas suas mais diversas formas, sendo estas, tudo o que compreende e cerca o meio ambiente. E o progresso de degradação dele tem avançado assustadoramente, haja vista, o que aconteceu no Brasil a partir do seu descobrimento.

Meio ambiente constituição

A Educação Ambiental está inserida e garantida pela Constituição da República Federativa do Brasil, de 1988. No seu artigo 225 ela estabelece que seja dever do Poder Público promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para preservar o meio ambiente.

Meio ambiente educação ambiental

Garota japonesa segurando muda de árvoreÉ claro que a Educação Ambiental, sozinha, não é suficiente na resolução de todos os problemas ambientais, mas é parte indispensável no processo. É a Educação Ambiental que promoverá a formação de cidadãos conscientes no papel da preservação do meio ambiente, os quais estarão aptos a tomar decisões sobre problemas ambientais que servirão no desenvolvimento de uma sociedade sustentável. E o poder público é fundamental, bem como, responsável pela concretização das demandas.

Meio ambiente e cidadania

Mãos em volta de Planeta TerraExercitar a cidadania é a maneira que uma pessoa tem para que seus direitos sejam garantidos e respeitados. Os valores morais ou espirituais do homem, tais como, a honestidade, a verdade, a justiça, a ética, a disciplina, a integridade, a paz e o amor, são elementos fundamentais que o torna um membro ativo da sociedade, exercendo o seu papel de cidadão, para que saiba e possa exigir o que é de seu direito.
Desenvolver ações permanentes para que seja fortalecida uma consciência maior sobre os problemas ambientais, incentivando a participação de todos. A qualidade ambiental está intimamente ligada ao exercício da cidadania.
O meio ambiente não é tão somente as áreas de preservação e lugares bonitos, mas tudo o que se refere à agua, ar, solo, flora, fauna e ao homem, etc. Todos estão sofrendo com algum tipo de degradação.
Tudo se modifica quando o meio ambiente é atingido e quando se altera o clima, a saúde está sendo prejudicada. Preservar é necessidade para a própria preservação da vida.
“Apenas quando o homem matar o último peixe, poluir o último rio e derrubar a última árvore irá compreender que não poderá comer o dinheiro que ganhou”.
  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah. 

Visita a caverna de VALINHOS/SP - REPORTAGEM REDE RECORD