domingo, 22 de junho de 2014

Candidatura de Abraão Michelon a Deputado Estadual


CONVENÇÃO OFICIALIZA CANDIDATURA DE ABRAÃO MICHELON A DEPUTADO ESTADUAL


O empresário Abraão Michelon, será um dos principais representante de Valinhos e região nas eleições de outubro.

A Convenção Estadual do PR-SP, realizada no último domingo, 15, confirmou o ex-secretário de Obras de Valinhos e Empresário Abraão Michelon.

O evento foi realizado no Hall Monumental da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – ALESP e reuniu líderes, dirigentes, mandatários e militantes do Partido da República no estado de São Paulo. Cerca de 2 mil republicanos lotaram o espaço com suas bandeiras, faixas e manifestações de apoio aos convencionais.

Após as considerações e saudações dos pré-candidatos republicanos, o presidente estadual do PR-SP, José Tadeu Candelária, falou da força das chapas que o partido montou para concorrer às eleições de 2014 com chapa pura. “Esta convenção é mais que um encontro de brasileiros confiantes nos destinos do Brasil. Estamos dando uma demonstração de união, confiança e de coragem para o embate de 5 de outubro”, reconhece Candelária ao concluir: “O PR tem o seu, o nosso jeito de fazer política. A hora é agora. Sigamos juntos, de mãos dadas, unidos pela vitória”, conclamou o presidente estadual do Partido da República em São Paulo. Capacitadas para nos representar, tanto na Câmara Federal quanto na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O senador Antonio Carlos Rodrigues, parabenizou os convencionais do PR de São Paulo e comunicou os presentes que ainda não há decisão sobre a coligação na eleição majoritária. “Minha única missão nessas eleições é ajudar o PR a eleger a maior bancada na Assembleia de São Paulo e a maior bancada na Câmara Federal. A aliança majoritária está em processo de amadurecimento e possivelmente será anunciada pela executiva estadual nos próximos dias”, informou o senador republicano por São Paulo.

“Independente da chapa majoritária que o PR decidir o seu apoio, como sempre fizemos, seremos fieis e, sem dúvida, faremos a diferença, porque temos plena consciência do valor e da força popular dos candidatos que hoje estão sendo confirmados nesta Convenção”, garante o presidente estadual do PR-SP, José Tadeu Candelária.

Proporcionais com chapa pura
Com a definição de que não haverá coligação nas eleições proporcionais, o PR-SP apresentou as listas dos seus pré-candidatos às disputas de deputados federal e estadual, que foram votadas por representantes dos diretórios municipais, mandatários, membros do Diretório Estadual do partido e os republicanos paulistas que fazem parte do Diretório Nacional. A Convenção homologou cerca de 100 candidaturas a deputado, sendo, aproximadamente um terço de federais. A expectativa da legenda paulista é eleger entre 4 e 5 deputados para a Câmara Federal e de 4 a 6 parlamentares para sua bancada na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.


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Abraão Michelon

Consciência concreta de amor ao próximo

Não se fala de outra coisa na cidade se não no assassinato do zelador Jezi Lopes de Souza, de 63 anos. Todos os cidadãos de bem ficaram horrorizados com a história e preocupados com tanta violência nos grandes centros. A frieza que tais atos são cometidos faz com que muitas pessoas percam a fé na humanidade.

Quando falamos de consciência concreta, falamos de algo que é sólido na nossa mente, nossas crenças e princípios, nada pode mudar essa consciência. A vontade de fazer o bem, de amar de verdade o nosso próximo é mais forte, se traduz em ações e nos motiva para lutar pelo que é justo e correto.
Devemos encontrar dentro de nós mesmos esse elemento esclarecedor de qualquer dúvida, que combate a falta de fé e desilusão. Só estaremos satisfeitos quando a nossa fome e sede de justiça estiver saciada. Esse padrão cristão nos desafia e nos faz seguir algumas diversidades de vocações, o uso do poder político para reformar as estruturas, a promoção humana e a organização social e os cuidados filantrópicos para as carências urgentes.
Meu desejo é que você seja inflamado e desafiado a não desistir de lutar que sua sede de justiça nunca seja saciada.

Abraão Michelon

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Escassez de degradação dos solos e da água ameaçam segurança alimentar


25% dos solos do planeta estão degradados, aponta avaliação inédita da Fao; desgaste afetará produção mundial de alimentos.

 – A degradação generalizada e o aprofundamento
da escassez dos recursos do solo e da água colocaram em risco vários sistemas essenciais de
produção alimentar no mundo, aponta um novo relatório da FAO, publicado hoje. O relatório fornece, pela primeira vez, uma avaliação global do estado dos recursos dos solos do planeta: 25% estão degradados. Segundo o documento, a degradação e a escassez dos solos e da água impõem um novo desafio à tarefa de alimentar uma população mundial que deve chegar a 9 bilhões de pessoas em 2050.
O Estado dos Recursos Solo e Água no Mundo para a Alimentação e Agricultura(SOLAW) observa que, embora os últimos 50 anos tenham testemunhado um notável aumento na produção alimentar, "em muitos locais, as conquistas têm sido associadas a práticas de gestão que têm degradado os sistemas solo e água, sobre os quais a produção alimentar depende ".
Ainda segundo o estudo, 8% dos solos estão moderadamente degradados, 36% estão estáveis ou levemente degradados e 10% estão classificados como "em recuperação". O resto da superfície terrestre do planeta está descoberta (cerca de 18%) ou coberta por massas de água interiores (cerca de 2%). Os dados incluem todos os tipos de terras. A definição de degradação da FAO vai além do solo e degradação da água. Ela abrange outros aspectos dos ecossistemas afetados, como a perda de biodiversidade.
Grandes extensões de terra em todos os continentes são alvos, com uma incidência particularmente alta ao longo da costa oeste das Américas, na região mediterrânea do sul da Europa e Norte da África, no Sahel, no chamado Chifre da África (no nordeste do continente africano) e em várias partes da Ásia. A maior ameaça é a perda de qualidade do solo, seguido da perda de biodiversidade e do esgotamento dos recursos hídricos.
Atualmente, cerca de 1,6 bilhão de hectares dos melhores e mais produtivos solos do mundo são utilizados para o cultivo. Partes destas áreas estão sendo degradadas devido às práticas agrícolas que causam erosão hídrica e eólica, perda de matéria orgânica, compactação do solo superficial, salinização e poluição do solo e perda de nutrientes.
Distribuição da degradação do solo no mundo: gráfico
Alguns sistemas "enfrentam o risco de um colapso progressivo da sua capacidade produtiva devido a uma combinação entre a excessiva pressão demográfica e a prática insustentável da agricultura", diz o relatório.
Nenhuma região está imune: podem ser encontrados sistemas sob risco em todo o mundo, desde as terras altas dos Andes até às estepes da Ásia Central, passando pela bacia do rio Murray-Darling na Austrália e no interior dos Estados Unidos.
Sistemas agrícolas em risco: mapa | tabela
Ao mesmo tempo, o relatório sugere que, uma vez que as limitações dos recursos naturais são cada vez maiores, a competição por terra e água será universal. Haverá competição para uso urbano e industrial, bem como no setor agrícola, entre pecuária, culturas básicas, culturas não-alimentares e produção de biocombustíveis.
Além disso, prevê-se que as mudanças climáticas irão alterar os padrões de temperatura, precipitação e das correntes dos rios, dos quais os sistemas mundiais de produção alimentares dependem.
O texto observa que o desafio de fornecer alimentos suficientes para um planeta com registros crescentes de fome crônica nunca foi tão grande – especialmente nos países em desenvolvimento onde solos de qualidade, nutrientes e água são menos abundantes.
"O relatório SOLAW destaca que o impacto coletivo das pressões e as consequentes transformações agrícolas colocam alguns sistemas de produção em risco de colapso tanto do ponto de vista da sua integridade ambiental como da própria capacidade produtiva. Os sistemas podem simplesmente não ser capazes de responder à demanda da população mundial até 2050. As consequências, em um contexto de fome e pobreza, são inaceitáveis. A decisão de corrigir isso deve ser tomada agora ", disse o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf.
Sinais de alerta
Entre 1961 e 2009, as terras cultiváveis no mundo cresceram 12%, enquanto a produção agrícola aumentou 150%, graças a um crescimento significativo da produtividade das principais culturas.
Mas um dos "sinais de alerta" apontado pelo relatório SOLAW é que as taxas de crescimento na produção agrícola foram diminuindo em muitas áreas e hoje são apenas metade do que eram no auge da Revolução Verde.
O documento retrata um mundo alvo de um crescente desequilíbrio entre a disponibilidade e a procura por terras e água em nível local e nacional. E adverte que o número de áreas que atingiram o limite da sua capacidade de produção aumenta rapidamente.
Escassez de água e poluição na nascente
O SOLAW traz ainda detalhes sobre o aumento da escassez de água. A salinização e a poluição das águas subterrâneas aumentaram, assim como a degradação das massas de água e dos ecossistemas relacionados. Grandes massas de água interiores estão sob a pressão de uma combinação de fluxos reduzidos e uma maior sobrecarga de nutrientes – a acumulação excessiva de nitrogênio e fósforo, por exemplo. Muitos rios não desaguam e os pantanais estão desaparecendo.
Nas principais áreas de produção de cereais do mundo, a extração intensiva de águas subterrâneas está secando os reservatórios de água e prejudicando o acesso das comunidades rurais às águas subterrâneas.
O relatório da FAO adverte que "a dependência de muitos sistemas de produção alimentar em relação às águas subterrâneas, o declínio dos níveis freáticos e a extração contínua de água subterrânea não renovável representam um risco crescente para a produção alimentar local e global".
Distribuição da escassez de água no mundo: mapa
A armadilha da pobreza
"Em todo o mundo, os mais pobres têm menos acesso ao solo e água e são apanhados na armadilha da pobreza das pequenas propriedades com solos de má qualidade e alta vulnerabilidade à sua degradação e à incerteza climática", observa o relatório.
Cerca de 40% dos solos degradados no mundo encontram-se em áreas com elevadas taxas de pobreza. Além disso, num sinal de que a degradação é um risco em todos os níveis de rendimento, 30% dos solos degradados do mundo encontram-se em áreas com níveis moderados de pobreza, enquanto 20% estão em áreas com baixos índices.
Perspetivas para o futuro
A FAO estima que em 2050 o crescimento da população e da renda vai exigir um aumento de 70% da produção global de alimentos. Isso equivale a mais 1 milhão de toneladas de cereais e 200 milhões de toneladas de produtos de origem animal produzidos anualmente.
O relatório afirma que "para melhorar a nutrição e diminuir a insegurança alimentar e a desnutrição, a produção agrícola terá de aumentar mais rapidamente que o crescimento populacional. Os padrões de consumo também têm de ser ajustados".
4/5 dos ganhos de produção terão de ocorrer na maior parte das terras agrícolas existentes por meio da intensificação sustentável, que utiliza os recursos do solo e da água sem causar danos.
Recomendações
De acordo com o relatório, melhorar a eficiência do uso da água pela agricultura será fundamental. A maioria dos sistemas de irrigação funciona abaixo de sua capacidade. A combinação de uma melhor gestão da irrigação, o investimento no conhecimento local e na tecnologia moderna e o desenvolvimento da capacitação podem aumentar a eficiência do uso da água.
Além disso, práticas agrícolas inovadoras, como a agricultura de conservação, sistemas agro-florestais, integração da produção vegetal e da pecuária e sistemas integrados de irrigação e aquicultura prometem expandir a produção de forma eficiente para garantir a segurança alimentar e combater a pobreza, restringindo ao mesmo tempo os impactos sobre os ecossistemas.
Recentemente, a FAO chamou a atenção para a importância da intensificação sustentável da produção agrícola na publicação Poupar e Crescer: Um Novo Paradigma para a Agricultura, lançado no início do ano.
Estima-se que entre 2007 e 2050 o investimento na gestão dos sistemas de irrigação dos países em desenvolvimento seja de quase U$ 1 trilhão. A proteção e recuperação dos solos, somado ao controle de inundações, exigirão cerca de U$ 160 milhões de investimentos no mesmo período.
A FAO recomenda atenção para as técnicas que tornam a produção sustentável e eficiente, modernizam as instituições e as políticas nacionais. Ações coordenadas de instituições bem preparadas poderão responder os desafios da gestão dos solos e da água.
O SOLAW traz inúmeros exemplos de atividades bem-sucedidas em várias partes do mundo. Há muitas opções de experiências que podem ser reproduzidas em outros lugares. Dada a crescente competição por recursos naturais, as partes interessadas precisam avaliar os compromissos entre a variedade de bens e serviços do ecossistema. Este conhecimento pode servir para mobilizar a vontade política, a definição de prioridades e as ações adequadas dos governos.

Estudo publicado em 28 de novembro de 2011.
  Abraão Michelon
Empresário, Bacharel em Teologia, Casado com Michelle Oliveira de Sousa e pai de Isaac e Sarah.

Visita a caverna de VALINHOS/SP - REPORTAGEM REDE RECORD